Dicas de Escrita: O que aprendemos no Flipoços 2019? - Parte 1

Calí Boreaz e Tadeu Rodrigues.
Olá, escritores! 
Nas últimas semanas, a nossa moderadora, Fernanda Rodrigues, esteve no Festival Literário Internacional de Poços de Caldas – Flipoços – e hoje começamos uma série para compartilharmos um pouco do que aprendemos com a vivência dela por lá.

A borboleta monarca foi o símbolo dessa edição do Flipoços por estar presente em todos os continentes.

A poesia e a mudança de narrativa 


No primeiro dia de evento, vimos o encontro da poeta portuguesa Calí Boreaz, com o também poeta poços-caldense Tadeu Rodrigues. Ambos falaram da importância do texto poético em dias tão duros quanto os atuais. Calí ressaltou como escrever poesia é um modo que ela tem de lidar com o exílio e como esse lugar de exilada é sempre de erro. Tadeu aproveitou a deixa para nos mostrar que o poeta se sente no lugar de erro justamente porque o mundo está frio. Ambos veem o gênero poético como a arte que vai na contramão do cotidiano acelerado que a modernidade impõe. Ler poesia exige do leitor justamente um tempo próprio – de assimilação e digestão tanto da forma, quanto do conteúdo. Para finalizar o encontro, os poetas leram poemas de seus lançamentos: Outono Azul a Sul (Calí Boreaz, Editora Urutau) e A Utilidade do Rascunho (Tadeu Rodrigues, Selo Doburro).

Abaixo, alguns vídeos que a Fernanda gravou sobre isso:

   




Leituras dos poemas:







Aprendemos que:
1. É importante refletir sobre o papel da arte no mundo em que vivemos e como ela impacta nas pessoas;
2. Que é importante saber falar sobre e ler a própria obra. 

No próximo post, contaremos o que aprendemos com a genialidade de O Jogo da Amarelinha, de Júlio Cortázar.
Até lá!

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